quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O POLEMICO "BRUNA SURFISTINHA"




Oi pessoal, o filme que vou falar hoje, gerou muita polêmica quando lançado, aliás, desde que saíram as notícias de que seria filmado. Bem, o que vou escrever aqui sobre ele não é uma crítica cinematográfica, mas sim uma reflexão sobre pontos que eu vi no filme.
O filme é Bruna surfistinha, dirigido por Marcus Baldini, a história de Rachel Pacheco, uma garota de classe média que saiu da casa dos pais aos 6 anos e foi se prostituir nas ruas de São Paulo, criou um blog, escreveu um livro e ficou famosa no país inteiro, acabando por ficar rica, arranjar um marido e largar a vida de prostituta. História já conhecida por muitos.
Primeiro quero dizer que achei o filme bom, já havia lido o livro e achei a história de vida dela interessante. Fiquei me perguntando por que as pessoas disseram que só havia sexo, não era, as cenas que tinham eram necessárias afinal de contas era a vida de uma garota de programa, era o que ela fazia.
O filme conta a história da vida de uma garota que ousou fazer uma escolha diferente e arcou com todas as conseqüências disso, no peito e na raça, se transformando no que queria ser. Quantas pessoas mesmo conseguem isso?
Quem me conhece sabe que eu sou defensora da liberdade e a história da Surfistinha é uma história de quem ousou ser livre.
O que ela passou de bom ou ruim poderia ter acontecido fosse qual fosse a profissão que ela escolhesse, mas talvez em outra ela não conseguisse seu objetivo que era se manter na vida com méritos próprios.
Pra mim o filme traz duas grandes lições:
Primeiro que a pessoa tem que assumir a vida que quer ter, sem essa de destino, de determinações, de criação, de oportunidades, tudo isso são desculpas, se você que mesmo vá lá e faça. Bruna queria ser a melhor no que fazia e conseguiu.
Segundo, independente da vida que leva, da sua profissão, do seu culto, da sua classe social, você pode escolher ser uma pessoa boa ou má. Então, taxar uma pessoa de ruim só porque ela vende o corpo e boa só porque ele trabalha como recepcionista nem sempre condiz com a verdade. Ou seja, vamos parar e observar melhor não é? #ficaadica
O filme atende ao propósito de contar a história da vida da Rachel, é bem resolvido em seu enredo, tem cenas super divertidas e conseguiu além de polemizar, levar um bom público aos cinemas. Ah, uma ótima atuação da Débora Secco que recebeu o merecido prêmio de melhor atriz do 6º. Prêmio Contigo! de Cinema, pelo papel.


Abraços,


Fau F.

1 comentários:

  1. Perfeito, Fau...
    Esta foi a minha impressão também. Ótimo relato, excelente reflexão. Parabéns!

    ResponderExcluir