Oi
pessoal, o filme que vou falar hoje, gerou muita polêmica quando lançado, aliás,
desde que saíram as notícias de que seria filmado. Bem, o que vou escrever aqui
sobre ele não é uma crítica cinematográfica, mas sim uma reflexão sobre pontos
que eu vi no filme.
O
filme é Bruna surfistinha, dirigido por Marcus Baldini, a história de Rachel
Pacheco, uma garota de classe média que saiu da casa dos pais aos 6 anos e foi
se prostituir nas ruas de São Paulo, criou um blog, escreveu um livro e ficou
famosa no país inteiro, acabando por ficar rica, arranjar um marido e largar a
vida de prostituta. História já conhecida por muitos.
Primeiro
quero dizer que achei o filme bom, já havia lido o livro e achei a história de
vida dela interessante. Fiquei me perguntando por que as pessoas disseram que
só havia sexo, não era, as cenas que tinham eram necessárias afinal de contas
era a vida de uma garota de programa, era o que ela fazia.
O
filme conta a história da vida de uma garota que ousou fazer uma escolha
diferente e arcou com todas as conseqüências disso, no peito e na raça, se
transformando no que queria ser. Quantas pessoas mesmo conseguem isso?
Quem
me conhece sabe que eu sou defensora da liberdade e a história da Surfistinha é
uma história de quem ousou ser livre.
O
que ela passou de bom ou ruim poderia ter acontecido fosse qual fosse a
profissão que ela escolhesse, mas talvez em outra ela não conseguisse seu
objetivo que era se manter na vida com méritos próprios.
Pra
mim o filme traz duas grandes lições:
Primeiro
que a pessoa tem que assumir a vida que quer ter, sem essa de destino, de
determinações, de criação, de oportunidades, tudo isso são desculpas, se você
que mesmo vá lá e faça. Bruna queria ser a melhor no que fazia e conseguiu.
Segundo,
independente da vida que leva, da sua profissão, do seu culto, da sua classe
social, você pode escolher ser uma pessoa boa ou má. Então, taxar uma pessoa de
ruim só porque ela vende o corpo e boa só porque ele trabalha como
recepcionista nem sempre condiz com a verdade. Ou seja, vamos parar e observar
melhor não é? #ficaadica
O
filme atende ao propósito de contar a história da vida da Rachel, é bem
resolvido em seu enredo, tem cenas super divertidas e conseguiu além de
polemizar, levar um bom público aos cinemas. Ah, uma ótima atuação da Débora
Secco que recebeu o merecido prêmio de melhor atriz do 6º. Prêmio Contigo! de
Cinema, pelo papel.
Abraços,
Fau F.
Abraços,
Fau F.
Perfeito, Fau...
ResponderExcluirEsta foi a minha impressão também. Ótimo relato, excelente reflexão. Parabéns!