domingo, 18 de julho de 2021

7 bons livros sobre a história do Brasil

História Geral do Brasil é um balanço moderno, atual e renovador do con­junto da História do Brasil, com a participação de historiadores consa­grados por suas pesquisas e livros sobre os diversos períodos da nossa história e de grandes universidades brasileiras – UFRJ, UFF, UERJ, UPE e UnB. Em linguagem simples, direta e rigorosa o livro percorre a história do país desde a colonização até os nossos dias, com ênfase nas caracterís­ticas gerais da colonização, na formação dos grupos sociais brasileiros, no Império e suas grandes particularidades, incluindo a escravidão e sua superação. Analisamos também a criação da República e a ampliação da participação política no Brasil, suas crises, transformações, e seus sucessos, com a emergência da classe operária, da urbanização e da industrialização.  Na 10a edição do livro apresentamos novas abordagens da República no Brasil, em especial do fim do Regime Civil-Militar de 1964-1985, o papel do Congresso Constituinte, as mudanças e continuidades entre as insti­tuições republicanas antes e depois de 1985, momento da mudança do regime autoritário para uma democracia no Brasil. Nesse novo capítulo, abordamos a criação da “Nova República” e suas crises, o papel dos par­tidos políticos e dos grandes programas sociais e econômicos que fizeram do Brasil – de uma grande nação agrária e atrasada – uma das maiores economias do mundo. Analisamos, ainda, o papel do país, e sua postura nas relações internacionais, sua integração na Globalização e a busca de um papel de grande player no mundo de hoje. Por fim, tratamos, de forma original e inédita, o papel dos esportes, em especial do futebol, na sociedade brasileira e o impacto dos megaeventos na sociedade bra­sileira, inclusive a explosão das chamadas Jornadas de Junho (de 2013) e a emergência de uma grave crise social e política ao fim da “Era Lula”. Trata-se de um livro para os semestres iniciais de História, Geografia, Ciências Sociais, Comunicação Social, Serviço Social, Relações Internacionais e Defesa, além de apresentar uma visão geral para o Ensino Médio e o grande público.

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É impossível entender o Brasil sem conhecer sua história. Do suicídio de Vargas, em 1954, ao governo Lula, o historiador Carlos Fico, da UFRJ, relata os acontecimentos mais importantes da segunda metade do século XX até este início do XXI.O livro, com texto direto e claro, proporciona uma visão panorâmica social, econômica e, principalmente, política do nosso país. A era JK, a renúncia de Jânio Quadros e a ditadura militar, assim como a redemocratização e os governos pós-ditadura ganham especial destaque. Os episódios-chave para o nosso país no período, seus antecedentes e suas consequências são, enfim, examinados por um olhar analítico que só a História pode oferecer.




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Aliando texto acessível e agradável, vasta documentação original e rica iconografia, Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Starling propõem uma nova (e pouco convencional) história do Brasil.
Nessa travessia de mais de quinhentos anos, se debruçam não somente sobre a "grande história" mas também sobre o cotidiano, a expressão artística e a cultura, as minorias, os ciclos econômicos e os conflitos sociais (muitas vezes subvertendo as datas e os eventos consagrados pela tradição). No fundo da cena, mantêm ainda diálogo constante com aqueles autores que, antes delas, se lançaram na difícil empreitada de tentar interpretar ou, pelo menos, entender o Brasil.
A história que surge dessas páginas é a de um longo processo de embates e avanços sociais inconclusos, em que a construção falhada da cidadania, a herança contraditória da mestiçagem e a violência aparecem como traços persistentes.
Esta edição inclui novo pós-escrito das autoras, que joga luz sobre a situação recente do país: a democracia posta em xeque, os desdobramentos das manifestações populares e o impeachment de Dilma Rousseff, entre outros acontecimentos marcantes dos últimos anos.

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Nas primeiras décadas do século XXI, temas como democracia, cidadania e República surgem, em diferentes interpretações, como dilema e desafio que a sociedade brasileira enfrenta no cotidiano. Partilhando dessas preocupações, planejamos e organizamos a coleção O Brasil Republicano, em cinco volumes: O tempo do liberalismo oligárquico (edição revista), O tempo do nacional-estatismo (edição revista), O tempo da experiência democrática (edição revista), O tempo do regime autoritário (edição revista) e O tempo da Nova República (volume inédito). Este quarto volume da coleção O Brasil Republicano trata da Quarta República. Como uma forma de melhor contar a história e trazer relatos com diferentes pontos de vista, a edição conta um pouco mais sobre a era ditatorial no país e seus efeitos na sociedade da época. Os militares, ao lado de seus aliados civis, tomaram o poder em março de 1964 e implantaram uma ditadura que durou 21 anos. Para isso, o regime recorreu à violência, à censura e à espionagem. Apesar de muitos terem obtido condições de vida mais prósperas com o “milagre econômico”, tantos outros se tornaram ainda mais probres e tiveram sua realidade ainda mais dificultada. Ainda no governo dos generais tiveram-se opositores, como exemplo de políticos, religiosos, estudantes, artistas e intelectuais. No entanto, foi a juventudade da época que, no desejo de implantar o socialismo no Brasil, pegaram em armas e combateram a ditadura. A transição de volta à democracia, assim como a própria duração do governo militar, foi longa demais. Ao fim, operários entraram em cena, logo seguidos por trabalhadores rurais. E o Brasil descobriu as vantagens de também ser latino-americano. A magnitude do livro não se encontra apenas pelo tema e a lembrança de tempos passados, mas pela capacidade de revelar situações e momentos ocorridos ao longo dos anos de repressão militar. Para o fãs de política, história e literatura, este volume promete ser um fiel colaborador em suas noções e conhecimentos sobre a política nacional em outros tempos. Reúne textos de: Carla Simone Rodeghero, Carlos Fico, Denise Rollemberg, Fábio Sá Earp, Francisco Carlos Teixeira da Silva, Leonilde Servolo de Medeiros, Luiz Carlos Delorme Prado, Marcelo Ridenti, Marco Aurélio Santana, Maria Celina D’Araújo, Mariana Joffily, Paulo Roberto de Almeida.

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Escravidão, exploração colonial, choque de culturas, pau-brasil, cana-de-açúcar, minas de ouro, bandeirantes, jesuítas... São muitos os temas associados ao Brasil no período colonial. Todos eles estão presentes neste livro, pequeno apenas em extensão, uma vez que é rico em informações e interpretações. A historiadora Laima Mesgravis, da USP, consegue a proeza de ser sucinta e abrangente, utilizando como base textos de cronistas, religiosos e autoridades da época, além de trabalhos históricos produzidos nos séculos XX e XXI. O leitor atento ficará surpreso ao encontrar, já na Colônia, traços da diversidade do povo brasileiro, assim como a base de nosso sistema hierárquico. É no passado colonial que podemos encontrar os melhores e piores traços da nossa cultura. Obra destinada a professores e estudantes da área, assim como a todos que se interessam pelas nossas raízes profundas.

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Formação do Brasil contemporâneo é dos textos mais influentes sobre as relações entre nação e colônia no processo histórico que originou o Brasil. E é a ele, sobretudo, que Caio Prado Jr. deve seu lugar como grande intérprete do país. Marxista e militante ligado ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), o autor não via, porém, o materialismo histórico como um conjunto de fórmulas a serem aplicadas, sem mediações históricas e analíticas, a qualquer realidade. Isso o levou, aguçado por uma grande sensibilidade em relação ao Brasil, desenvolvida também nas muitas viagens que fez pelo país e pelo gosto em fotografá-lo, a promover uma verdadeira “nacionalização do marxismo”. Publicado em 1942, Formação do Brasil contemporâneo é um clássico do pensamento social e da historiografia brasileira que vem mobilizando estudiosos e atores políticos, seja para aceitar suas teses, problematizá-las ou mesmo rejeitá-las. Como poucos, o livro conseguiu formar nossa visão das origens coloniais do Brasil e do seu legado à nação. Divergindo daqueles que entendiam o período colonial em termos equivalentes ao feudalismo na Europa, Caio Prado Jr. o situa no processo de expansão ultramarina europeia resultante do capitalismo mercantil. Explicação tão bem-sucedida que dificilmente alguém acreditaria hoje num passado feudal brasileiro. Mas este livro é um clássico também pelo que nos permite entender de certos desafios tenazes, ainda hoje abertos à sociedade. Sua tese fundamental é a de “sentido da colonização”, que expressa a reiteração, mesmo após a nossa independência política, do papel do Brasil como fornecedor de produtos primários demandados pelo mercado externo. Apesar das mudanças em curso desde então, e das novas configurações da cada vez mais complexa dialética entre centro e periferia, talvez bastasse constatar a importância no Brasil de hoje das commodities agrícolas e minerais para sugerir a atualidade da análise central do livro.

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No século XIX deixamos de ser colônia de Portugal, mas seguimos sendo governados por monarcas. E o que aconteceu durante o Brasil Império? A professora da Universidade de São Paulo Miriam Dolhnikoff mostra como o Brasil forjou, naquele período, muito de sua identidade que ainda hoje permanece. Pois o país foi uma construção que resultou de disputas entre projetos e interesses diversos que se deram ao longo do século XIX. Proclamada em 1822, a independência marca o início de um longo processo: o da transformação da América portuguesa em uma nação, a construção política e social do Brasil. Continuidades, rupturas, mudanças parciais e outras mais profundas marcam a história da nação que começou a ser construída no início do século XIX.

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